segunda-feira, 30 de agosto de 2010

9a Edição Sionu - 2010

Local: Estácio - Campus Tom Jobim - Barra
Data: 14 a 17 de outubro
Inscrições: www.sionu.com.br

Caros Delegados,
Desde sua criação, em 2002, a Simulação da Organização das Nações Unidas - SiONU, vem expandindo-se em número de participantes e inovando-se com a inclusão da discussão de novos temas e comitês. Entre a primeira e última edições, o número de participantes alcançou marcas superiores ao dobro, sem comprometer a qualidade do evento.
Graças ao apoio que recebemos de todas as formas e de diferentes iniciativas, a SiONU  tem tornado-se um encontro anual de estudantes de Ensino Superior, organizado por alunos dos mais diversos cursos e instituições.
Este ano expandimos nossos horizontes e levamos esta mesma oportunidade, aos alunos do Ensino Médio e propomos também à eles, que discutam com seriedade, temas da agenda internacional, utilizando como cenário os diversos órgãos, agências e programas da Organização das Nações Unidas (ONU) e de outras Organizações Internacionais.
Durante quatro dias estudantes discutirão formas de cooperação entre as nações, dentro de seus respectivos comitês e, a partir dos mais diversos temas que pautam a Agenda Internacional, aprenderão a negociar e conciliar interesses.
Conseguindo relacionar a teoria aprendida em sala de aula com a prática das organizações internacionais, acreditamos que os jovens são os que poderão, mais conscientemente, utilizar os conhecimentos adquiridos nas salas de aula, para buscar as soluções dos problemas mundiais que cada vez mais afetam o cotidiano das pessoas.
Além disso, através de momentos de descontração e informalidade, a SiONU 2010 garante que cada minuto será inesquecível para os delegados dos mais variados lugares do Brasil e a partir de então, esperamos que surjam novos laços de amizade e desenvolvam-se vínculos que se prolongarão por muitos anos.
                Na realização da 9º edição da SiONU, teremos a concretização de um diálogo que acreditamos ser transformador. Afinal, a premissa de transformar o mundo através da transformação das pessoas ainda é um sonho possível.Nos vemos em Outubro! 

Gabriel Valente Buzzi
Secretário-Geral
SiONU 2010

PALESTRA – Conjuntura do Comércio Exterior

Local: Estácio de Sá - Campus Centro I - Av. Pres. Vargas 642 – Auditório 1 – 9º andar
Data: 01 de setembro de 2010 - quarta-feira.
Horário: 19:00 as 21:00 hs
Palestrantes:  DENISE NESIAT - Gerente da Área Negocial da GECEX/RJ, EDSON FERREIRA - Gerente de Negociação Internacional GECEX/RJ
Palestra do Banco do Brasil.

Fórum Internacional de Logística - ILOS

Data: 13, 14 e 15 de setembro
Local: Hotel InterContinental – Rio de Janeiro
Informações e inscrições: www.ilos.com.br

O Fórum Internacional de Logística deste ano traz uma série de inovações que visam ao enriquecimento da programação. Além das tradicionais sessões gerais, cases e tutoriais, que abrangem a diversidade de processos logísticos, setores da economia e melhores práticas, teremos dois tracks temáticos, quais sejam: Fórum Global de Sustentabilidade no Supply Chain e o Fórum de Infraestrutura Logística no Brasil. Ambos têm como objetivo tratar, de maneira consistente, dois temas de extrema relevância ao executivo de topo de logística e Supply Chain.

O Fórum de Infraestrutura Logística no Brasil pretende abordar os desafios advindos do forte crescimento da economia nos próximos anos e da necessidade do país em alcançar globalmente níveis superiores de competitividade.

O Fórum Global de Sustentabilidade no Supply Chain é uma iniciativa de três importantes entidades internacionais: Instituto ILOS, Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP/EUA) e Associação Alemã de Logística (BVL), e planeja estabelecer uma plataforma global de troca de conhecimentos e experiências, entendendo que sustentabilidade representa uma jornada que as empresas devem perseguir para continuarem competitivas em futuro próximo.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Precisa-se de novas teorias - favor contatar Sr. Mundo!

Estamos vivendo hoje mais um dos períodos de transição que marcaram a história da civilização. O fim da guerra fria criou uma nova ordem mundial que ainda precisa ser entendida e teorizada, em seus aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais. Vivemos hoje em um sistema internacional com um nível de institucionalização, e cooperação, nunca visto antes, mesmo ainda cristalizados no sistema anárquico de Estados soberanos. Depois da terceira revolução científico-tecnológica, a partir da década de 70, o mundo conheceu fronteiras, ou melhor, rompeu fronteiras, que não se pensava romper antes, que abriram horizontes imensuráveis de novos conhecimentos que mudaram a forma de pensar o mundo, como a física quântica, a nanotecnologia, a inteligência artificial, entre outras. Com a velocidade da informação e deslocamento, o mundo se reduziu e se tornou acessível a todos. A sociedade ganha força pois agora pode buscar conhecimento, se relacionar com outros povos, culturas e etc. Essa situação deu força à opinião e à ação pública. As organizações e movimentos sociais começam a se organizar em todo lugar do mundo, em busca de soluções para os velhos problemas do século passado e os novos problemas da sociedade do século XXI, o meio ambiente, o desemprego estrutural, os direitos humanos, a fome, a pobreza. As ONGs surgem com uma força tremenda e uma atuação internacional que não se pode deixar de lado, lutando por novas causas para transformar o mundo. As empresas internacionais, multinacionais e transnacionais ganham cada vez mais destaque no cenário internacional, influenciando não só os setores econômicos, mas também nas decisões políticas, nas condições sociais, e na cultura com novos padrões de consumo e de vida. Como diz Thurow, depois do breve século XX, com tantas batalhas, bélicas e ideológicas, o capitalismo saiu vencedor, em seu auge, está agora no século XXI sem inimigos, mas para sobreviver precisa se transformar. No novo século preocupações ambientais e com a sociedade são imprescindíveis. Como imaginar um capitalismo ecológico e lutando por menos desigualdade social? Para onde vai o capitalismo? Para onde vai o sistema internacional, o que dirão de nós os historiadores do século XXII? Ou até mesmo da nova década de 50 ou 60?
Como descrever, retratar, teorizar o mundo desde a década de 70? NOVO? OUTRO? DIFERENTE? Acadêmicos, precisa-se de novas teorias. Favor entrar em contato com o nosso Novo Mundo.

(por Ana Carolina, inspirada nas aulas de Seminário de RI)

domingo, 22 de agosto de 2010

02/09/2010 - CEBRI Debate: A esquerda democrática e a Revolução Cubana

Centro Brasileiro de Relações Internacionais – CEBRI, em parceria com Plataforma Democrática realizará a palestra Silêncio, Cuba: a esquerda democrática e a Revolução Cubana. O evento contará com a presença de Cláudia Hilb, pesquisadora do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas - Conicet. A Palestrante é também professora de teoria política na Faculdade de Ciências Sociais da UBA e autora dos livros Leo Strauss El arte de leer e El político y el científico: Ensayos en homenaje a Juan Carlos Portantiero.

Data: 02/09/2010, quinta-feira.
Horário: 10h00
Local: Sede do CEBRI. Rua do Russel, nº270 – 2º andar, Glória -RJ 
Idioma: Espanhol

Informações e inscrições: www.cebri.com.br 

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

"O livro negro dos EUA" - Peter Scowen - reflexões

Entre os livros que estudamos na faculdade, me deparei com um em uma disciplina que não imaginei que encontraria. Estava esperando Maquiavel, Morgenthau, Kant, e os mais modernos, Celso Furtado, Gelson Fonseca Jr., François Chesnais, Eric Hobsbawm, teorias políticas, econômicas, conceitos pra lá e conceitos pra cá, até que encontro com Peter Scowen. Jornalista, canadense, mestre em Literatura Francesa. Seu livro, “O livro negro dos Estados Unidos”.
Não sei se por minha criação, ou por uma ingenuidade nata, sempre vi o mundo como “ele diz ser”. Lógico que depois que se começa a estudar Relações Internacionais essa visão começa a cair por terra, mas nenhum livro tinha quebrado tanto a minha ingenuidade como este quebrou.
O livro trata de temas clássicos da Política Externa americana. Guerra da Coréia, Guerra do Vietnã, conflitos entre socialismoXcapitalismo, Irã, o “Onze de Setembro”, mas com um detalhe: sem a visão americana da história. Scowen é canadense, e após quase perder sua irmã, que estava no World Trade Center, resolve mostrar ao mundo que os EUA não eram tão vítimas daquele ataque, e sim o criador. O ataque terrorista nos EUA foi apenas reflexo de sua política externa desde a Segunda Guerra Mundial, ou até antes.
Apoiados, antes na luta contra o comunismo, e agora na luta contra o terrorismo, os EUA acabam agindo no tabuleiro das Relações Internacionais, de uma forma completamente contraditória aos princípios que afirma ter, como representante da democracia, ou do welfare state, que se preocupa com o bem estar social, enquanto que por anos matou milhões de civis, direta ou indiretamente, em guerras ou guerrilhas, atirando ou ensinando a atirar, com o único objetivo de sair por cima mais uma vez, como o bom vizinho, que ajuda os mais fracos a vencer, que leva a democracia para o mundo como fez, ou tentou, no Iraque e em outros lugares.
Esse livro é o exemplo mais claro da teoria hobbesiana de que “o homem é o lobo do homem”; ou de Maquiavel, de que “os fins justificam os meios.” Pode-se entender claramente a teoria realista ao analisar a política externa americana no século XX, a busca por seus próprios interesses em primeiro lugar, sempre em primeiro lugar, independente das conseqüências e dos princípios morais que querem mostrar carregar. Scowen fala que “estavam bem equipados do know how e da indiferença ao sofrimento humano necessários para torcer os acontecimentos a seu favor”. Enquanto afirmam pra todos ser o “salvador do mundo”, se empenhando em solucionar todos os problemas, com efeitos midiáticos e de marketing incríveis, por trás forjam mercados de armamentos, como na Ásia, pela ilusão da ameaça mortal da Coréia do Norte, patrocinam guerras e guerrilhas contra os regimes que não são os que queriam que fosse, como no Chile ou na Nicarágua, ou no Iraque.
Não estou, entretanto, afirmando que os EUA é o pior ou mais cruel Estado que existe, ou que já existiu. Seria como dizer que o governo do Lula foi o mais corrupto do Brasil, mas é provável que não tenha sido. Acredito, agora, que analisando as entrelinhas, ou se formos olhar “embaixo do tapete” de outros países veremos que as coisas não são como parecem. A realidade não é como é mostrada. Todo dia vemos o que querem que vejamos, e é necessário um grau de abstração um pouco elevado para entender que não é assim que as coisas funcionam. E as vezes só entendemos anos depois, quando paramos para analisar a história com uma visão bastante diferente da que vivemos no momento.
Acho que não vou me esquecer deste livro, pois me fez enxergar o mundo através de uma outra lente, algo um pouco mais profundo, que trouxe à realidade de uma forma muito clara e simples, o que começamos a estudar na faculdade, que Maquiavel, Hobbes, Morgenthau nos falava a tanto tempo. A desconfiança e a busca por interesse do estado de natureza hobbesiano rompe séculos, e no fim de tudo é a maior força que rege o jogo das relações entre Estados.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Como ser um internacionalista?

No dia 12/08, o jornal online oglobo.globo publicou uma reportagem sobe a carreira de Reações Internacionais. O jornalista Leonardo Cazes começa seu artigo perguntando aos vestibulandos acerca de seu teste vocacional, e a dúvida que se instaura quando o mesmo resulta em Economia, História, Ciência Políticas, Sociologia, e Direito. Assim, apresenta o curso de Relações Internacionais como o curso que estuda todas essas áreas, e não é mentira. O curso de Relações Internacionais nos permite conhecer o mundo sob diversos olhares e visões, por uma interdisciplinaridade, e constrói nos seus alunos uma capacidade crítica respeitável. Pode-se questionar se o curso é superficial, e a reportagem questiona, e a resposta é depende. Falando com o oglobo.globo, o coordenador do curso de RI da UFF, Thomas Heye, diz que o curso é geral mas depois os alunos começam a se especializar com pós-graduação, que segundo ele, hoje já é indispensável. Eu vou além da resposta do coordenador da UFF. A especialização não precisa vir após o curso de Relações Internacionais. O aluno de RI deve ter a autonomia de se aprofundar nas disciplinas que mais tem interesse, ou na que quer se aprofundar. A superficialidade do curso é proporcional a vontade do aluno. Os professores nas aulas de RI não conseguem passar grande parte de seu conhecimento para os alunos. Mas, o aluno, enquanto na universidade, deve explorar ao máximo a oportunidade do convívio com seus professores. A especialização portanto começa, e deve começar, quando o aluno quiser. Seu diferencial no mercado assim, já começa na sala de aula.

A reportagem também aborda o tema do mercado de trabalho. Por ser tão abrangente, o profissional de RI, ou o Internacionalista, tem um vasto mercado de trabalho. Heye afirma que o profissional de RI pode trabalhar em qualquer departamento de uma empresa, conversar tranquilamente com economistas, entender estatísticas, fazer gráficos. Segundo ele o campo de trabalho de RI vai de recursos humanos até a área internacional propriamente dita. O coordenador coloca que a inserção internacional do Brasil vai demandar mais profissionais e aumentar o interesse pelo curso.

As oportunidades mais conhecidas são a Diplomacia, carreira mais tradicional, e o Comércio Exterior, onde está o maior número de estágios e vagas de emprego, de acordo com oglobo.globo. Entretanto, eu não cansarei de falar que o mercado de RI é muito maior que essa dicotomia. A necessidade de profissionais de RI em outros setores aumenta cada vez mais. Existem vários concursos públicos para a área de Relações Internacionais. Muitos órgãos do funcionalismo público, por exemplo, tem um setor de “Superintendência de Relações Internacionais”, ou nomes parecidos, e que muitos não sabem. Existem várias oportunidades na área de pesquisa com salários que se iniciam na faixa de R$ 7 mil e vão a R$ 11 mil, ou mais. Sem falar na sociedade civil. As ONGs hoje em dia têm uma demanda muito grande por profissionais de Relações Internacionais, mesmo porque os grandes financiadores de projetos são de fora. Nunca se esqueçam do vão que existe entre a diplomacia e o comércio exterior, que passa por pesquisa, acadêmicos, projetos, a parte de internacionalização de empresas, a sociedade civil, institutos de RI, etc.... Existe um mundo além Diplomacia e Comércio Exterior.

Assim, o Internacionalista se forma e se lança ao mercado com uma mentalidade internacional, apto a entender não só as questões econômicas ou políticas do mundo, mas culturais, sociais, conjunturais, etc.

(Por Ana Carolina Monteiro)


Visite a reportagem original

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

27/08/2010 - Seminário CINDES

O Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento (CINDES) tem a satisfação de convidá-lo (a) para o Seminário Os Desafios da Inserção Internacional Brasileira no Próximo Governo, dia 27 de agosto de 2010, Sexta-feira, às 9h30.
LOCAL: Porto Bay Rio Internacional Hotel. Av. Atlântica, 1500 – Copacabana - Rio de Janeiro
IDIOMA: Português
INSCRIÇÃO: Enviar nome, instituição, cargo, telefone e e-mail para: cindes@cindesbrasil.org
Atenção! A inscrição é indispensável.

Segue abaixo a programação dos temas que serão abordados:
Políticas públicas, competitividade e inserção internacional
Exposições:
Política Industrial - Maurício Canêdo Pinheiro (FGV-RJ)
Política de Competição - José Tavares (CINDES)
Política Comercial - Sandra Polónia Rios (CINDES)
Política Externa - Pedro da Motta Veiga (CINDES)
 Comentários:
Elizabeth Farina (USP)
Luiz Carlos Prado (UFRJ)
Welber Barral (MDIC)*
* A confirmar 
  
Brasil, Índia e China na agenda econômica global
Exposições:
G-20 - Marta Castelo Branco (Pesquisadora associada do CINDES)
OMC - Leane Naidin (CINDES)
Mudanças Climáticas - Eduardo Viola (UNB)
Comentários:
Fernando Pìmentel (Ministério da Fazenda)
Carlos Marcio Cozendey (Ministério das Relações Exteriores)

Comércio e Desenvolviento sustentável: novos temas para o Brasil
Exposições:
Comércio e Mudanças Climáticas - Ronaldo Seroa da Motta (IPEA)
Política Industrial e Mudanças Climáticas: Diego Bonomo (BIC) e Carolina Lembo
Certificação ambiental e social - João Paulo Veiga (USP)
Comentários:
Sergio Weguelin (BNDES)
Christian Lohbauer (Citrus BR)

Mais informações:

Curso de Cultura Brasileira - CEI - RJ

Curso de Cultura Brasileira
Prof.: Nelson Mello e Souza
Data de início: 02/10/2010
Local: Academia Brasileira de Filosofia – Centro – RJ
Investimento: R$ 180,00 – descontos de 30% para inscrições até 31/08/2010

O curso objetiva oferecer visão básica do processo de formação do Brasil, analisando o chamado “sentido da colonização” e as razões do retardamento na ruptura final com laços que nos prendiam à dinastia portuguesa dos Bragança e colaborar para o aumento da compreensão das ideologias de sustentação do poder que fizeram de nossa independência um difícil processo . Mostrar os valores de uma sociedade escravocrata que esteve por cima das afirmações de identidade nacional e criaram um sistema de solidariedade inter elite que banalizou práticas públicas e relações sociais difíceis de serem aceitas em outras circunstâncias, sem reação coletiva.

Seminário IRI - Politica Externa Brasileira (set/2010)


Seminário Internacional:  Atores e Agendas da Política Externa Brasileira:  perspectivas do Norte e do Sul

Data:  8 e 9 de  setembro de  2010
Horário: 8, quarta-feira: 9:30 - 17:30h |  9, quinta-feira: 10:00 – 13:30h
Local: Auditório Del Castilho, 2º andar, Prédio do RDC, PUC-Rio, Gávea

Resumo: 
O que atualmente definimos como Política Externa? Houve uma mudança de perspectiva na sua formulação e implementação?  E se houve mudança, ela é geral ou alcança apenas alguns temas internacionais? Isto ocorreu em todos os países ou somente em alguns? Por que? Existem novos atores participando da arena decisória? Qual o status da sua participação? Novos temas compõem a agenda? Qual o estado da arte do debate acadêmico sobre esta área? 
Para discutir estas e outras questões que envolvem a agenda contemporânea da política externa dos países do Norte e do Sul, este Seminário reúne especialistas de distintos países e diferentes tradições intelectuais para compartilhar com o público suas conclusões e indagações.

Informações no Site: http://www.iri.puc-rio.br/eventos.html

TREINEE GERDAU - aberto processo seletivo

O Programa Futuro Gerdau Trainees foi criado para você que procura uma oportunidade para mostrar o seu talento. Se você gosta de desafios e está disposto a viver um mundo de novas experiências, acesse www.traineesgerdau.com.br [http://www.traineesgerdau.com.br/] e cadastre-se até 01/09/2010.
Através do Programa Futuro Gerdau Trainees 2011 você vai conhecer a estrutura e os desafios de uma das maiores produtoras de aço do mundo. Uma empresa brasileira que está presente em 14 países nas Américas, Europa e Ásia.
O aço Gerdau chega aos cinco continentes e está presente na estrutura de casas, pontes, prédios, hidrelétricas, carros, ferramentas e em inúmeras outras aplicações. Para estarmos tão próximos de você, no seu dia-a-dia, nossos mais de 40 mil colaboradores buscam a excelência e a qualidade em tudo o que fazem.

O que é o Programa?
A Gerdau acredita que pessoas são o seu maior diferencial e para atender à necessidade de desenvolver profissionais de alta performance, realiza o Programa Futuro Gerdau Trainees. O programa tem duração de dois anos e possibilita ao trainee compartilhar experiências em equipe e obter uma visão ampla dos negócios da empresa, além de participar de um estruturado plano de treinamentos e avaliações, que aceleram o desenvolvimento de suas competências.

Perfil do Trainee
Formação: Novembro de 2008 até Fevereiro de 2011.

Administração
 Ciência da Computação
 Ciências Contábeis
 Comércio Exterior
 Direito
 Economia
 Engenharias: Ambiental, Civil, Computação, de Controle e Automação, de Materiais, de Minas, de Produção, de Segurança do Trabalho, de Software, de Telecomunicações, Elétrica, Eletrônica, Florestal, Mecânica, Mecatrônica, Metalúrgica e Química
 Física
 Marketing
 Psicologia
 Química
 Sistemas de Informação
- Ter domínio de inglês (necessário) e conhecimento de espanhol (desejável);
- Ter domínio de informática.

Expo Estude no Exterior

Não perca essa oportunidade única de descobrir SUA grande aventura! Encontre tudo isso na EXPO Estude no Exterior, que estará na sua cidade em Setembro! Fale diretamente com diretores e representantes das instituições educacionais de todas as partes do mundo, oferecendo uma série de programas e destinos, e saiba tudo sobre o processo de estudar no exterior, do início ao fim.
Aproveite essa ocasião especial para encontrar pessoalmente e conversar com a equipe de admissões que estará na sua cidade, direto de suas instituições no exterior. Durante a EXPO, você poderá obter respostas para todas as suas perguntas sobre programas de estudos no exterior, incluindo cursos de línguas e universitários, voos, vistos, seguro de viagem, trabalho remunerado, estágios e tudo que você precisa saber para organizar sua grande aventura! Aproveite essa incrível oportunidade de crescer na vida e na carreira, e tenha uma inesquecível experiência internacional!

Inscrições Limitadas pelo site: http://www.expo-studyabroad.com/pt/expo/default.asp

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Curso de capacitação - Teoria dos Jogos - CORECON-RJ

Curso de Capacitação – CORECON-RJ
Teoria dos Jogos 
19 de agosto a 21 de outubro de 2010
Quintas-feiras, das 18h45 às 21h30.
Curso de 30 horas-aula
Professor Ronaldo Fiani
Apresentação do curso
O curso é direcionado para alunos dos cursos de graduação em Economia e Administração, bem como aqueles profissionais de outras áreas que pretendem conhecer e analisar situações em que as decisões são mutuamente interdependentes e, por isso, é importante atuar estrategicamente. Esse gênero de situações se verifica na política, na economia e nos negócios.

Seu conteúdo é utilizado em cursos de Economia, Administração e Ciências Políticas


segunda-feira, 9 de agosto de 2010

China: o mistério da vez

A revista The Economist está desenvolvendo um debate internacional acerca da China. A questão é se a China oferece um modelo de desenvolvimento melhor do que o dos Estados Unidos. O debate está acirrado e os argumentos, tanto positivos quanto negativos são fortes e bem sustentados. Mas essa situação me traz a mente uma frase que tenho ouvido muito recentemente nas aulas de RIs. O fim do capitalismo. Talvez por ter sido nascida e criada na era de ouro do capitalismo essa idéia pareça um pouco fora da realidade, mas, tudo tem um início e um fim. Se estudiosos já pensam em considerar o desenvolvimento chinês como padrão melhor que o americano, é porque a possibilidade de outro mercado existir não é tão remota assim. Parece-me então, uma nova luta do socialismo X capitalismo, mas agora, ou pelo menos ainda, não em busca de influência, mas por eficácia ou poder econômico.
Um dos grandes fatores que revelou, ou deixou mais a mostra o desenvolvimento dos países emergentes (embora a China não aceite essa nomenclatura), foi a última crise financeira mundial, em 2007/2008. Enquanto os “grandes” países do mundo desmoronavam em torno do mercado financeiro, sua fortaleza de areia, a China, grande parte por conta do seu isolacionismo e talvez até pelo seu regime autoritário, conseguiu “segurar as pontas”, e manter seus padrões de crescimento, recuperando-se quase que milagrosamente da Crise. Como o Brasil, que enfrentou a crise como uma “marolinha”, nas palavras do presidente Lula.
Acredito que não seja só no Brasil, mas os produtos chineses têm invadido os mercados nacionais e, como avisado pelo Presidente do BNDES, Luciano Coutinho, isso deve ser um motivo de preocupação e uma espécie de empurrão para investimentos e iniciativa de desenvolvimento tecnológico e inovações no mercado brasileiro, para que este não sucumba em termos de potencial competitivo no mercado internacional.
A China vem crescendo como um monstro. Sua atuação no mercado internacional tem sido cada vez maior e cada vez com menos concorrência. Talvez não seja justo comparar as condições de produção na China e no Brasil por exemplo. Sabe-se que as preocupações ambientais e com o bem-estar do trabalhador por lá não são lá grandes coisas. Entretanto, talvez pela sua tradição milenar e pela égide do seu governo, a China tem uma cultura enraizada de comprometimento e de trabalho. É pequena a parcela da população que não trabalha, mesmo que seja em casa. O país tem educação de qualidade, e até os presidiários trabalham, conta a lenda, em vez de receberem auxílio-reclusão.
Como muitos estudiosos dizem internacionalmente, a China é única. Não se pode criar um modelo de desenvolvimento segundo a China, pois nenhum outro país no mundo teria a estrutura interna, e a cultura do povo chinês, para enfrentar esse “modelo de desenvolvimento”. Este é resultado de alguns mil anos de grandes experiências como país pioneiro em desenvolvimento tecnológico e Relações Internacionais.

(por Ana Carolina Monteiro)

domingo, 8 de agosto de 2010

Para os novos em Relações Internacionais, e alguns velhos também...rs

A cada dia que passa a carga de conteúdo dos cursos de Relações Internacionais é mais extensa. Cada vez os cursos ficam mais abrangentes e menos aprofundados. Embora as faculdades tentem dar ênfase a uma ou outra área, o profissional de RI deve conhecer o mundo, seja para trabalhar com comércio exterior ou para atuar na diplomacia, e para isso é necessário que o estudante tenha autonomia. É infindável o conhecimento. Quanto mais você estuda, mais coisas você conhecerá para aprender, por toda a vida. Portanto, não se dê por satisfeito com o que vê nas salas de aula. Busque conhecer coisas novas, porque são elas que vão te diferenciar de toda a turma e te dar uma posição de destaque, tente se aprofundar nas matérias que mais goste. Esgote seus professores. Eles estão ali como fonte de conhecimento, e não passam nem metade do que sabem durante as aulas. Eles já estiveram em nosso lugar, já tiveram as nossas dúvidas, já passaram pelas decisões que temos que tomar, e além de tudo, já estudaram muito mais do que nós, em alguns casos...rsrs...aproveitem seus professores, aprendam com eles, tudo o que puderem. A faculdade passa rápido demais, cultive os bons amigos e deixe sua marca na faculdade. Preocupe-se sempre com a sua aparência e comportamento, pq seu colega de turma hoje pode ser seu chefe no futuro, ou vai ser ele que vai reconhecer em você profissionalismo e te indicar para uma vaga de estágio. Curta bastante cada momento, aproveite seus amigos, mas quando a coisa for séria, mostre que é capaz de ser um bom profissional. Parecem conselhos de uma nerd, rsrs, não que eu não seja, mas lá na frente vai fazer a diferença pra qualquer um. Lembre-se o profissional de Relações Internacionais deve conhecer o mundo. Mesmo que vc vá controlar embarques apenas, precisa estar interado do que está acontecendo no país de onde vem sua carga, na legislação aduaneira de seu país. Não se limite, expanda seus horizontes...
Boa sorte, e nos vemos nos caminhos das Relações Internacionais!!!

sábado, 7 de agosto de 2010

Incêndios na Russia



O incêndio florestal na Rússia, que já matou mais de 50 pessoas, foi provocado pela seca no país, e já soma mais de 500 focos incendiários. A catástrofe é alastrada pelos ventos fortes, como tornados de fogo. Um grupo por terra tenta conter o incêndio, mas perante sua impotência o governo pediu a ajuda da população para tentar conter o fogo por terra. Existem ainda 226 aviões e helicópteros trabalhando ao lado dos 240 mil bombeiros. A população critica o primeiro-ministro, Wladmir Putin, por ter reduzido o número de guardas florestais em 2006. Putin also said local officials who failed to stop the fires in their regions should resign and warned that prosecutors will ‘thoroughly investigate and evaluate each official’.” (Segundo The Associated Press)

O Mês de julho foi o mais quente na história da Rússia nos últimos 130 anos. Não chove no país desde o início de junho deste ano, e as temperaturas devem chegar aos 40 graus Celsius. O desastre já destruiu mais de 700 mil hectares de florestas e arrasou com mais 10 milhões de hectares de lavoura. Já são mais de 1500 casas destruídas e 3000 pessoas desabrigadas. Mais de 77 cidades foram atingidas, o que obrigou a evacuação de milhares de pessoas. As embaixadas estão auxiliando no processo de deslocamento de seus cidadãos para lugares seguros. Foi decretado estado de emergência em aproximadamente 15 cidades e o governo pede que as pessoas não saiam de casa. Se necessário, o uso de máscaras está sendo recomendado, já que os níveis de poluição estão cinco vezes acima do estabelecido pelas normas sanitárias.

Nas cidades a visibilidade foi gravemente comprometida, e a fumaça e cheiro de queimado já estão atingindo os túneis do metrô. Em alguns lugares a visibilidade está inferior a 300 metros, segundo a agência oficial RIA Novosti. Os aeroportos de Domodedovo e Vnukovo não puderam operar mais de 40 pousos, que foram desviados para o terminal alternativo de Sheremetyevo. Ao menos outros 20 aviões não conseguiram decolar, conforme as informações aeroportuárias. (Informações de Agência EFE)

A economia já está sendo comprometida. Além das cidades estarem paradas e aeroportos com problemas, as exportações de grãos foram suspensas devido aos desastres nas lavouras. Uma das maiores usinas nucleares da Rússia teve de ser evacuada e um programa de contenção do fogo instalado ao seu redor para tentar impedir que o incêndio alcance o maior centro russo de produção nuclear. O Ministério de Emergências confirmou a estabilidade da situação e que todo o material radioativo já teria sido retirado de lá, segundo o Estadão.


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Governança Corporativa no Brasil

Através de um estudo superficial de governança corporativa é possível notar o quão necessária é, e o quão importante está ficando. As grandes empresas buscam cada vez mais caminhos de apresentar uma boa governança, seja no início, com relatórios simplificados de resultados financeiros, até o final, com a adesão a contratos de governança corporativa.

Como reflexo de uma obrigação de fora do país, a governança corporativa no Brasil aparece, ainda que facultativa, crescendo rapidamente, por ser um fator preponderante na escolha dos investidores estrangeiros e favorecer para o aumento da sustentabilidade da empresa. A boa governança atrai investidores, pois dá a eles maior segurança em seus investimentos.

A governança corporativa surgiu através da necessidade de gerar mecanismos que pudessem alinhar os interesses de gestores e acionistas, proporcionando uma estrutura que possibilitará estabelecer os objetivos da sociedade, assim como os meios de cumpri-los e supervisionar o desempenho da sociedade. 

Dentre seus aspectos, a governança corporativa oferece aos proprietários a gestão estratégica de sua empresa e a efetiva monitoração da direção executiva. Pois, a integração entre esses atores e a correta compreensão dos papéis a serem desempenhados por cada um é uma condição para que a empresa galgue novos patamares no que tange aos atuais padrões da concorrência dos mercados, impondo aos seus gestores novos desafios.

Tornar as empresas mais transparentes, responsáveis e capazes de reportar com eficácia aos seus gestores, é um desafio atual. Ou seja, compreender que ela são regidas por diversas instâncias, cada um com seus próprios critérios de gestão. Assim, com o passar do tempo foram criados os Códigos de Melhores Práticas, com a finalidade de captar, ordenar, consolidar e amadurecer os pontos-chaves e mudanças relacionadas com a governança corporativa. E também, esclarecer os agentes de mercado sobre as recomendações e conceitos relevantes à governança. Este código fornece os fundamentos de aplicação das boas práticas de governança corporativa, contribuindo para melhorar a competitividade das empresas em busca de capitais. Portanto, a governança tem como propósito criar um ambiente de controle dentro de um modelo balanceado de distribuição de poder.

Cada dia mais as empresas empenhadas em atender as orientações de governança corporativa vêm sendo mais e mais reconhecidas pelo mercado. Essa prática passa a fazer parte do planejamento estratégico das empresas, como meio para a sustentabilidade e o aumento da vantagem competitiva. Para isso, ou em conseqüência disso, a Bovespa criou o IGC, Índice de Governança Corporativa, como uma forma de medir a governança nas empresas. Somente as empresas participantes dos níveis diferenciados de governança corporativa da Bovespa participam do Índice. Mais na frente veremos como estes funcionam mais profundamente.  O Índice é preponderado sobre o valor das ações em circulação no mercado – free float – com pesos diferentes  para os níveis variados.

Influenciada pela lei Sox nos EUA, que faz obrigatória a boa governança, a Bovespa e o IBGC, criaram um programa de governança para o Brasil. O código de melhores práticas de governança corporativa, pelo IBGC, e os níveis diferenciados de governança, da Bovespa. O programa hoje no Brasil funciona por adesão, através de um contrato firmado com a Bovespa, de acordo com os níveis de governança do interesse da empresa: o Novo Mercado, o Nível 2¸e o Nível 1. 

Segundo o Guia de Melhores Práticas, a Governança Corporativa tem alguns princípios. São esses: transparência, prestação de contas, equidade e responsabilidade corporativa. O objetivo da transparência é criar um clima de confiança entre a empresa e sua parte interessada. Não é somente a divulgação de um relatório financeiro, mas revelar desde o desempenho econômico da empresa até a criação de valores e idéias da mesma. A prestação de contas vem dos agentes de governança, que prestam conta de sua atuação e assumem a responsabilidade de toda conseqüência dos seus atos e omissões. A equidade garante que todos sejam tratados da mesma maneira e de forma justa, indo contra preconceitos e omissões. E por último, mas não menos importante, a responsabilidade corporativa faz com que as empresas pensem em sua longevidade, acrescentando em suas preocupações a qualidade das condições do trabalho, responsabilidade ambiental e um crescimento sustentável. Para o Brasil, estes são os quatro pilares de Governança corporativa.

(Raquel e Ana Carolina - 2009)

Evento CEBRI - 19/08/2010 - Políticas de Não-Proliferação


19/08/2010 - CEBRI Debate: Políticas de Não-Proliferação


Centro Brasileiro de Relações Internacionais - CEBRI em parceria com a Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro realizará o debate Políticas de Não-Proliferação: Irã e Coréia do Norte, a Revisão do TNP e o Global Zero. O evento contará com a palestra do Editor-chefe do The Washington Quarterly, principal publicação acadêmica do Center for Strategic and International Studies - CSIS, Alexander Lennon. É também pesquisador do Programa de Segurança Internacional do CSIS, onde estuda as estratégias de segurança e as políticas externas dos principais poderes globais contemporâneos – principalmente os EUA, China, Índia e Europa –, bem como temas relacionados à não-proliferação nuclear e às estratégias de prevenção.

Data: 19/08/2010, quinta-feira. Horário: 10h00 Local: Sede do CEBRI. Rua do Russel, 270, 2° andar. Glória.

Inscrições pelo site: www.cebri.com.br

Rio Oil & Gas Expo and Conference - 2010


Do Petróleo ao Biocombustível: Integrando Conhecimento e Ampliando os Limites
13 a 16 de setembro de 2010 – RIOCENTRO


Principal evento de Petróleo e Gás da América Latina, a Rio Oil & Gas Expo and Conference é realizada a cada dois anos no Centro de Convenções do Riocentro, Rio de Janeiro.

Desde sua primeira edição, em 1982, a feira e conferência vêm colaborando na consolidação do Rio de Janeiro como "capital do petróleo", já que o estado concentra 80% de todo o óleo produzido no país, além de 50% da produção de gás. A Exposição é uma importante vitrine para as empresas nacionais e estrangeiras apresentarem seus produtos e serviços, bem como, a conferência dá a oportunidade de discussão sobre os principais temas relativos às inovações tecnológicas.

5º Fórum Brasil de Comércio Exterior



5º Fórum Brasil de Comércio Exterior
Dias 21 e 22 de Setembro de 2010
Mendes Convention Center – Santos/SP


O Fórum terá, além de uma feira, painéis sobre os diversos temas.
O CUSTO BRASIL NO COMÉRCIO INTERNACIONAL
ECONOMIA DE ESCALA NOS SERVIÇOS PÚBLICOS PORTUÁRIOS
CONCORRÊNCIA PORTUÁRIA
PLANO GERAL DE OUTORGAS
PROJETOS DE EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
O PAPEL DAS AGÊNCIAS REGULADORAS
Encerramento: Entrega do Prêmio Logística Brasil (PLB)