Hoje na CNC, senti como se minha cabeça estivesse dasatrofiando. Em meio a tanto conhecimento no meio de embaixadores, diplomatas, ex-ministros, grandes empresários e o Presidente do BNDES, me senti como uma criança quando descobre o mundo.
A entrega dos três prêmios de Personalidade CEBRI foi emocionante.
Em primeiro lugar, e especialmente, acerca do Prêmio de Personalidade Acadêmica (In memorian), para o Prof. Gilberto Dupas. Como o embaixador Marcos de Azambuja disse, o prêmio não tardou a vir, mas o professor nos deixou muito cedo. Com certeza sua grande obra contribuirá para a formação de muitos estudantes, e seu objetivo da vida, criar um mundo melhor para as gerações futuras, se perpetuará em cada palavra que ficou registrada.
O Prêmio de Personalidade Acadêmica/Pública foi para o Prof. Luciano Coutinho, Presidente do BNDES, além de professor em universidades brasileiras e estrangeiras. Luciano Coutinho, segundo o embaixador José Botafogo Gonçalves, que fez a entrega do prêmio, conduziu muito bem o BNDES, principalmente nesse período de crise que se consolidou como maior fonte de recursos de longo prazo no Brasil. O homenageado agradeceu o prêmio especialmente por ser lembrado como acadêmico: “O prêmio é para o professor e não para o Presidente do BNDES”. Segundo ele, um professor nunca para, é um eterno pesquisador e estudioso do mundo. Acerca da inserção internacional do Brasil, tema da mesa redonda que se deu após a entrega das homenagens, alerta que se o Brasil não se esforçar em inovação e desenvolvimento tecnológico, em breve a China terá uma grande importância no papel de intimidar o desenvolvimento no país e prejudicar o potencial competitivo brasileiro.
E, last, but not least, o Prêmio de Personalidade Empresarial CEBRI 2010 foi para Maurício Botelho, presidente do Conselho de Administração da EMBRAER. A entrega foi feita pelo conselheiro do CEBRI Henrique Rzezinski, que ressaltos três grandes pontos da atuação de Maurício Botelho na EMBRAER. O primeiro foi a capacidade de, em uma fase de transição de uma empresa estatal falida para uma empresa privada, conseguir aproveitar os recursos herdados de uma empresa estatal adaptando-as ao gerenciamento de uma empresa privada, que rumou para uma das maiores empresas brasileiras. O segundo, foi conseguir colocar como prioridade, em meio a conturbada transição o projeto da família 145 da EMBRAER, segundo Rzezinski, sem essa liderança não seria possível alcançar os resultados alcançados. E terceiro, como conseguiu afirmar a credibilidade da EMBRAER e do Brasil na OMC durante a controvérsia com a Bombardier, que foi um grande passo para o crescimento da EMBRAER no cenário internacional.
Após a entrega dos Prêmios, houve uma mesa redonda sobre a inserção internacional do Brasil, com Celso Lafer, José Luiz Alquéres, Luiz Felipe Lampréia, Marcel Biato e Victor Prado. Na manhã houve ainda o lançamento da edição special do Dossiê sobre Política Externa Brasileira do CEBRI.
O evento foi MARAVILHOSO.....
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