O Atlântico como ponte – A Europa e o espaço Lusófono – II
Encarar o Atlântico como ponte é o desafio agora proposto, qual seja, pensar tanto as constâncias da cultura européia e os seus ecos nos países americanos, quanto a repercussão que o contato com as culturas do Novo Mundo tiveram na Europa. É fundamental refletir sobre a circulação, a incorporação, a adaptação ou até a recusa de idéias e de bens culturais pelos povos ligados pelo Atlântico, e entender o modo como as culturas européias e americanas, na sua globalidade, têm lidado ao longo dos séculos com essa herança que desde os finais do séc. XV passou a ser história comum. A ênfase na circulação e no intercâmbio permite alterações de ponto de vista com importantes conseqüências epistemológicas. Nesse contexto, merecem destaque as perspectivas multidisciplinares, na focalização das relações internacionais envolvidas.
Dada a relevância do tema e a comunhão de propósitos, o Pólo de Pesquisa sobre Relações Luso-Brasileiras (PPRLB), do Real Gabinete Português de Leitura abraçou o encargo de dar continuidade ao projeto aberto em Paris, no Centro Cultural da Fundação Calouste Gulbenkian, nos dia 4 e 5 de fevereiro de 2010. Eis porque agora promove no Rio de Janeiro a segunda “edição” do colóquio, com o mesmo título, esperançoso de novos desdobramentos, em outros espaços.
O evento ocorrerá no Real Gabinete Português de Leitura, dos dias 13 a 17 de setembro, no centro do Rio.
Mais informações no site: http://www.realgabinete.com.br/
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