No dia 12/08, o jornal online oglobo.globo publicou uma reportagem sobe a carreira de Reações Internacionais. O jornalista Leonardo Cazes começa seu artigo perguntando aos vestibulandos acerca de seu teste vocacional, e a dúvida que se instaura quando o mesmo resulta em Economia, História, Ciência Políticas, Sociologia, e Direito. Assim, apresenta o curso de Relações Internacionais como o curso que estuda todas essas áreas, e não é mentira. O curso de Relações Internacionais nos permite conhecer o mundo sob diversos olhares e visões, por uma interdisciplinaridade, e constrói nos seus alunos uma capacidade crítica respeitável. Pode-se questionar se o curso é superficial, e a reportagem questiona, e a resposta é depende. Falando com o oglobo.globo, o coordenador do curso de RI da UFF, Thomas Heye, diz que o curso é geral mas depois os alunos começam a se especializar com pós-graduação, que segundo ele, hoje já é indispensável. Eu vou além da resposta do coordenador da UFF. A especialização não precisa vir após o curso de Relações Internacionais. O aluno de RI deve ter a autonomia de se aprofundar nas disciplinas que mais tem interesse, ou na que quer se aprofundar. A superficialidade do curso é proporcional a vontade do aluno. Os professores nas aulas de RI não conseguem passar grande parte de seu conhecimento para os alunos. Mas, o aluno, enquanto na universidade, deve explorar ao máximo a oportunidade do convívio com seus professores. A especialização portanto começa, e deve começar, quando o aluno quiser. Seu diferencial no mercado assim, já começa na sala de aula.
A reportagem também aborda o tema do mercado de trabalho. Por ser tão abrangente, o profissional de RI, ou o Internacionalista, tem um vasto mercado de trabalho. Heye afirma que o profissional de RI pode trabalhar em qualquer departamento de uma empresa, conversar tranquilamente com economistas, entender estatísticas, fazer gráficos. Segundo ele o campo de trabalho de RI vai de recursos humanos até a área internacional propriamente dita. O coordenador coloca que a inserção internacional do Brasil vai demandar mais profissionais e aumentar o interesse pelo curso.
As oportunidades mais conhecidas são a Diplomacia, carreira mais tradicional, e o Comércio Exterior, onde está o maior número de estágios e vagas de emprego, de acordo com oglobo.globo. Entretanto, eu não cansarei de falar que o mercado de RI é muito maior que essa dicotomia. A necessidade de profissionais de RI em outros setores aumenta cada vez mais. Existem vários concursos públicos para a área de Relações Internacionais. Muitos órgãos do funcionalismo público, por exemplo, tem um setor de “Superintendência de Relações Internacionais”, ou nomes parecidos, e que muitos não sabem. Existem várias oportunidades na área de pesquisa com salários que se iniciam na faixa de R$ 7 mil e vão a R$ 11 mil, ou mais. Sem falar na sociedade civil. As ONGs hoje em dia têm uma demanda muito grande por profissionais de Relações Internacionais, mesmo porque os grandes financiadores de projetos são de fora. Nunca se esqueçam do vão que existe entre a diplomacia e o comércio exterior, que passa por pesquisa, acadêmicos, projetos, a parte de internacionalização de empresas, a sociedade civil, institutos de RI, etc.... Existe um mundo além Diplomacia e Comércio Exterior.
Assim, o Internacionalista se forma e se lança ao mercado com uma mentalidade internacional, apto a entender não só as questões econômicas ou políticas do mundo, mas culturais, sociais, conjunturais, etc.
(Por Ana Carolina Monteiro)
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Oii Ana Carol, parabens pelo seu blog! Eu me interesso muito pela area de relações internacionais, mas confesso que sou um tanto receoso quanto ao mercado de trabalho... Você saberia me dizer quanto estaria ganhando em media um internacionalista na area de consultoria?
ResponderExcluirNão posso te falar quanto um consultor ganha, pois é muito relativo. O mercado de relações internacionais é gigante! É possível ser consultor em diversas áreas, na financeira, estratégica, de mercado, de aduana, consultor para o governo, e udo depende do em que um profissional de RI vai se especializar, o networking que vai ter, é muito relativo. Uma coisa é certa, ao se formar, o aluno será um bacharel em Relacões Internacionais, e terá que fazer uma especialização. Por ser um curso muito amplo, para ter um ugar de destaque no mercado será necessário que se especializem, não só em línguas, que é muito importante, mas também no ramo em que deseja trabalhar!
ResponderExcluirOlá , gostaria de saber qual é a especialização mais procurada em RI , levando em consideração um profissional com ingles avançado , certificado de intercambio e espanhol avançado . Tenho apenas 16 anos , quero muito cursar RI , mas não tenho um conhecimento amplo sobre o curso , nem ninguem para me dar mais informações . Obrigada .
ResponderExcluirOlá...
ExcluirRespondi sua pergunta com um novo post....depois olha o mais recente d blog. Como ser um internacionalista II
Espero que ajude...
E pode perguntar sempre o que quiser...
Abraços!
Oi ana tenho 25 anos e só agora irei iniciar o curso de ri, tenho o inglês muito bom e esse ano farei meu primeiro intercâmbio. Minha pergunta é a seguinte: estou velho demais pra iniciar esse curso mesmo sabendo da sua extensão no mercado?! Obrigado
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